Deixa-te plasmar pelas mãos do Celeste Oleiro, qual argila submissa na modelagem das formas para utilidades diversas.
Não recalcitres, adiando a benção da oportunidade edificante.
No desiderato da própria evolução, considera o companheiro que segue contigo, igualmente carecendo de ajuda no processo da moldagem a que deve ser submetido.
Se ele agride, ferindo os ideais que esposas e magoando as tuas mais caras aspirações, exerce a paciência e dá-lhe tempo para a própria renovação.
Se te evita e afasta-se do teu convívio salutar, permanece no teu lugar, sem ressentimentos, aguardando o seu retorno.
Se te abandona, quando o necessitas, dá-lhe o crédito da compreensão fraternal, porquanto ele não tem idéia do gravame cometido.
Estás, na Terra, para relevantes processos de redenção e sublimação.
Não desperdices as ensanchas, mesmo aquelas que, por enquanto, se te apresentam negativas ou afligentes.
* * *
Algumas bátegas de chuvas, mesmo esparsas, logram salvar vidas sob o império do estio cruel...
Algum pólem nos rios invisíveis do vento fecunda, noutras áreas, flores diversas e reverdece, favorecendo a natureza mais longe...
Poucas e sinceras palavras dirigidas a alguém sob os camartelos da aflição ou do medo, ressuscitam a esperança e dinamizam a vida...
Paciência e compreensão fraternal, em pequenas doses, no dia-a-dia da existência, transformam-se em estrelas fulgurantes na noite dos desatinos humanos, diminuindo as sombras e apresentando belezas...
Faze-te o mensageiro da compreensão fraternal, tornando os teus, os dias de júbilo e de amor para quantos te cercam, convivendo contigo ou buscando-te nas suas horas graves, difíceis.
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Desse modo, argila que és, deixa-te modelar pelo amor que dEle flui e não te rebeles, mantendo sempre a compreensão fraternal.
(Psicografia Divaldo Pereira Franco. Livro: Otimismo.)
Linda Mensagem!
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