Divaldo Franco concede entrevista ao Programa Coletiva da TV OPOVO e responde questões relacionada ao aborto, anencefalia, suicídio, drogas e sexualidade.
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Paz!
sábado, 8 de dezembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais
imagem: jornaldachapada.com.br |
Um texto sobre a obra,
publicado no site do jornal "The Guardian", ficou entre os mais
acessados e repercutiu em vários países.
"As pessoas amadurecem
muito quando precisam enfrentar a morte e experimentam uma série de emoções que
inclui negação, medo, arrependimento e, em algum momento, aceitação."
Segundo ela, todos os pacientes que tratou "encontraram paz antes de
partir".
Ao lermos esta matéria verificamos que as impressões colhidas juntos aos pacientes terminais apresentam uma grande identidade com a jornada emocional de muitos de nós, que gozamos de relativa saúde, e que, mesmo não estando, ainda, em uma fase terminal da vida corpórea, apresentamos os mesmos “sintomas” daqueles que já se preparam para retornar à pátria espiritual.
O que podemos aprender com essas lições? Saber viver é um grande desafio e um fator de sabedoria.
Um primeiro aprendizado é o de nos ajudar a refletir e compreender melhor o sentido da existência, considerando que o “homem inteligente aprende com os próprios erros, mas o homem sábio aprende com os erros dos outros”.
Os cincos principais arrependimentos:
1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira para mim, e não a vida que os outros esperavam de mim.
Este foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinham honrado a metade dos seus sonhos e morreram sabendo que era devido às escolhas que fizeram ou deixaram de fazer. É muito importante tentar realizar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que poucos percebem, até que já a não tem mais.
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.
Isto veio de todos os pacientes do sexo masculino que eu acompanhei. Eles perderam o crescimento de seus filhos e o companheirismo do parceiro.
As mulheres também citaram este arrependimento, mas como a maioria era de uma geração menos recente, muitos dos pacientes do sexo feminino não tinham sido chefes de família.
Todos os homens que eu acompanhei se arrependeram profundamente de passar tanto tempo da sua vida com foco excessivo no trabalho.
Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não ter que precisar de um salário tão alto quanto você acha.
E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, mais adequado ao seu novo estilo de vida.
3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
Muitas pessoas resguardaram seus sentimentos para manter a paz com os outros.
Como resultado, tiveram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de ser. Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ao
ressentimento que carregavam, como resultado. Nós não podemos controlar as reações dos outros. No entanto, embora as pessoas possam reagir quando você muda a maneira
de falar com honestidade, no final a relação fica mais elevada e saudável. Se não ficar, é um relacionamento que não vale a pena guardar sentimentos ruins. Você ganha de qualquer maneira.
4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
Muitas vezes os pacientes terminais não percebiam os benefícios de ter por perto antigos e verdadeiros amigos até a semana da sua morte, e nem sempre foi possível encontrá-los.
Muitos haviam se tornado tão centrados em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro se diluirem ao longo dos anos. Havia muitos arrependimentos por não
dar atenção a estas amizades da forma como mereciam. Todos sentem falta de seus amigos quando estão morrendo. É comum que qualquer um, em um estilo de vida agitado,
deixe escapar amizades. Mas quando você se depara com a morte se aproximando, os detalhes caem por terra. Não é dinheiro, não é status, não é posse.
Ao final, tudo se resume ao amor e relacionamentos. Isso é tudo o que resta nos dias finais: amor.
5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz.
Muitos não perceberam, até ao final da sua vida, que a felicidade é uma escolha.
Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos. O chamado “conforto”. O medo da mudança os faziam se fingir aos outros e a si mesmos, enquanto lá no fundo ansiavam rir e ter coisas alegres e boas na vida novamente.
(fonte: Folha.com e http://www.espiritbook.com.br/Espírito Book)
domingo, 18 de novembro de 2012
Entendimento
imagem: ministerioelohim.wordpress.com |
Tratava-se de um sábio sempre disposto ao serviço da
compreensão e da bondade.
Talvez por isso, tenha organizado uma escola em que ensinava
com indiscutível sabedoria.
Certa feita, prestou especial atenção em um aprendiz que se
lamuriava de maus tratos recebidos na via pública.
Convidou o jovem para saírem pelas ruas de Jerusalém,
implorando esmola para determinados serviços do templo.
A maioria dos transeuntes dava ou negava, com indiferença.
Contudo, em uma esquina movimentada, um homem vigoroso
respondeu-lhes a rogativa com aspereza e zombaria.
O mestre tomou o aprendiz pela mão e ambos o seguiram,
cuidadosos.
Não andaram muito tempo e o viram cair ao solo, ralado de
dor violenta, provocando o socorro geral.
Em breve, verificaram que o irmão irritado sofria de cólicas
mortais.
Demandaram adiante, quando foram defrontados por outro
cavalheiro, que sequer se dignou a lhes responder à súplica.
Ele se limitou a lançar, na direção dos pedintes, um olhar
rancoroso e duro.
Orientador e tutelado lhe acompanharam os passos.
Quando o homem alcançou a própria casa, nela havia um compacto
grupo de pessoas chorosas.
Ele, aparentemente insensível, prorrompeu em prantos, pois
tinha no lar uma filha morta.
Mestre e discípulo prosseguiram esmolando na via pública.
Logo receberam fortes palavrões de um rapaz a quem tinham se
dirigido.
Retraíram-se ante tanta agressividade.
Mas logo se conscientizaram de que era um pobre louco.
Em seguida, ouviram atrevidas frases de um velho que lhes
prometia pedradas e prisão.
Decorridas algumas horas, souberam que o infortunado era um
negociante falido.
De senhor, ele se convertera em escravo, o que lhe
amargurara a existência.
Então, o respeitável instrutor passou a comentar com seu
aluno a lição do dia.
Falou-lhe da necessidade do entendimento por sagrado
imperativo da vida.
Salientou a importância de não se queixar daqueles que
exibem expressões de revolta ou desespero porque, na maioria dos casos, quem
demonstra mau humor permanece em estrada mais escura e espinhosa do que a
nossa.
* * *
Quando encontrarmos os portadores da aflição, convém ter piedade.
Se possível, devemos auxiliá-los na conquista da paz íntima.
O touro retém os chifres por não haver atingido, ainda, o
dom das asas.
As pessoas não são complicadas e tristes porque querem.
Elas apenas não conseguem ser diferentes, em seu atual momento.
Sem refletir, reclamamos da incompreensão alheia.
Mas não investimos tempo para prestar atenção nas tragédias
que permeiam a vida do próximo.
Antes de qualquer julgamento, impõe-se um esforço para
entender o semelhante.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 35 do livro Jesus no lar, pelo Espírito Neio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
sábado, 10 de novembro de 2012
Oração do servo imperfeito
Senhor!
Abençoa-nos, servos imperfeitos que reconhecemos ser, na longa trilha do processo de nossa evolução.
Encontramo-nos emaranhados em nosso pretérito, onde os espículos da imperfeição acicatam as nossas necessidades.
Deslumbrados pelo sol da madrugada nova, comprazemo-nos na noite demorada que nos retém, chafurdando na incompreensão e no desequilíbrio.
Prometendo renovação e paz, detemo-nos na intriga e na desídia.
Buscando o planalto de redenção, retemo-nos no pantanal do vício.
Aspirando liberdade e glória, algemamo-nos à paixão escravizante e ao defeito perturbador.
Contigo aprendemos que vencedor é aquele que cede, ditoso é aquele que serve, feliz é aquele que doa, fiel é aquele que renuncia.
Não obstante, disputamos, nos combates aguerridos da inferioridade, os primeiros lugares; nos banquetes da fatuidade humana os ouropéis, as aguerridas disputas da pequenez carnal, sem nos darmos conta de que Tu, Senhor, Excelso Governador da Terra, abandonaste, um dia, o sólio do Empíreo para refugiar-Te na manjedoura ensejando-nos a madrugada imperecível que traça o rastro luminoso desde o presépio de Belém à cruz de Jerusalém, a fim de dizer-nos que a ressurreição gloriosa é contingência inevitável da morte, em sombras, para o dia imorredouro da plenitude.
Abençoa-nos, portanto, Senhor, aos discípulos que Te desejamos servir e amar, construindo, no mundo, a Era Nova que o Teu Evangelho restaurado nos traz a fim de que possamos, no termo da jornada, dizer como o converso de Damasco: "Já não sou eu quem vive, mas Tu, Senhor, vives, em mim".
(Do Livro Terapêutica de Emergência, Capítulo 19, psicografia do médium Divaldo Pereira Franco.)
Abençoa-nos, servos imperfeitos que reconhecemos ser, na longa trilha do processo de nossa evolução.
Encontramo-nos emaranhados em nosso pretérito, onde os espículos da imperfeição acicatam as nossas necessidades.
Deslumbrados pelo sol da madrugada nova, comprazemo-nos na noite demorada que nos retém, chafurdando na incompreensão e no desequilíbrio.
Prometendo renovação e paz, detemo-nos na intriga e na desídia.
Buscando o planalto de redenção, retemo-nos no pantanal do vício.
Aspirando liberdade e glória, algemamo-nos à paixão escravizante e ao defeito perturbador.
Contigo aprendemos que vencedor é aquele que cede, ditoso é aquele que serve, feliz é aquele que doa, fiel é aquele que renuncia.
Não obstante, disputamos, nos combates aguerridos da inferioridade, os primeiros lugares; nos banquetes da fatuidade humana os ouropéis, as aguerridas disputas da pequenez carnal, sem nos darmos conta de que Tu, Senhor, Excelso Governador da Terra, abandonaste, um dia, o sólio do Empíreo para refugiar-Te na manjedoura ensejando-nos a madrugada imperecível que traça o rastro luminoso desde o presépio de Belém à cruz de Jerusalém, a fim de dizer-nos que a ressurreição gloriosa é contingência inevitável da morte, em sombras, para o dia imorredouro da plenitude.
Abençoa-nos, portanto, Senhor, aos discípulos que Te desejamos servir e amar, construindo, no mundo, a Era Nova que o Teu Evangelho restaurado nos traz a fim de que possamos, no termo da jornada, dizer como o converso de Damasco: "Já não sou eu quem vive, mas Tu, Senhor, vives, em mim".
(Do Livro Terapêutica de Emergência, Capítulo 19, psicografia do médium Divaldo Pereira Franco.)
imagem: mravacaria.blogspot.com |
sábado, 20 de outubro de 2012
Ações e palavras
imagem: mdemulher.abril.com.br |
O pensamento do filósofo e escritor americano, Ralph Waldo Emerson, precisa de nossa atenção.
Ações falam muito
mais de nós mesmos do que nossas palavras.
Nossas palavras articulam-se por conveniência, por convenções e podem ser muito bem dissimuladas por força de nossa vontade, isto é, nem sempre contarão a verdade.
As ações mostram o
que há em nossa alma, nossa índole, nossos valores.
É muito fácil
falar. Mais difícil agir.
Francisco de Assis,
missionário que resgatou a essência da mensagem do Cristo na Terra, em uma de
suas pregações, afirmou:
A paz proclamada
por vós com palavras deve habitar de modo mais abundante em vossos corações.
Isso significa que
precisamos vivenciar algo para que nossas palavras e opiniões tenham peso. É a chamada autoridade
moral.
Ela é válida na
educação dos filhos, por exemplo.
Esses precisam
identificar, nos genitores, o mesmo comportamento que estão
exigindo deles.
Caso não encontrem
essa referência, dificilmente seguirão qualquer recomendação educacional.
Os filhos poderão
até obedecer, mas por medo, por ascendência da força,naquele momento.
Esse tipo de
ascendência, porém, não dura. Tão logo se desvencilhem dos pais ou desenvolvam
uma independência maior, voltarão a repetir as mesmas atitudes do ontem
equivocado.
Resumindo: não
aprenderam. Simplesmente atenderam a uma recomendação, por determinado tempo.
Por isso ouvimos
falar na força do exemplo.
Os filhos copiam os
pais em muitos aspectos. Imitam suas ações, sua forma de lidar com isso ou
aquilo na vida. Seus conselhos só serão ouvidos se perceberem a força da
autoridade moral embasando as falas.
A sabedoria de
alguém não é medida pelo quanto ela sabe, conhece, mas pela qualidade de suas
ações.
Vemos assim, no
mundo, grandes vozes, de retórica impecável, mas cujas ações, no dia a dia, não
condizem com seu verbo afiado.
Sobem nas tribunas
do mundo, cantando a igualdade, a justiça, a defesa da população, quando em seu
coração há apenas a busca pela satisfação de sua vaidade e egoísmo, tirando
vantagem de tudo e de todos.
E muitas
consciências de hoje estão tão doentes, tão obnubiladas, que nem sequer sentem
algum tipo de remorso, culpa ou responsabilidade.
Despertarão mais
tarde, possivelmente com a dor, com a força da lei de causa e efeito, colocando tudo de volta nos
trilhos da alma descarrilhada.
Assim, cuidemos de
nossas palavras e cuidemos de nossas ações.
O que fazemos fala
muito mais alto do que aquilo que dizemos.
Lembremos do
pensamento do filósofo:
O que você faz fala
tão alto, que não consigo ouvir o que você diz.
Redação do Momento
Espírita. FEP
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Mensagem de Esperança
Irmãos queridos.
Diante dessa crise que se abate sobre nosso povo, face a essa onda de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os seus companheiros trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem e estímulo. Estamos irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número possível de médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem peculiares.
Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta campanha.
Há urgente necessidade de que a fé, a
esperança e o otimismo renasçam nos corações. A onda de pessimismo, de
descrédito e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem
intencionados e aspirando a realizar algo de construtivo e útil para o país, em
qualquer nível, vêem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus
anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis. É preciso modificar
esse clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé
nos altos destinos de nossa nação varra para longe os miasmas do desalento e do
desânimo. É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da
esperança.
Somente através da esperança
conseguiremos de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.
Os espíritas não devem engrossar as
fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de transmitir coragem, infundir
ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé. Ah! A fé no nosso futuro! A
certeza de que estamos destinados a uma nobre missão no concerto dos povos, mas
que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar. Responsabilidade nossa.
Tarefa nossa. Estamos cientes de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo,
este vírus de perigo inimaginável. O desânimo e seus companheiros, o desalento,
a descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos e contagiam, muito
sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São
como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras vezes, insuflado
por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse
vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser humano antes da
luta.
Diante desse quadro de forças
negativas tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos
espíritas o dever urgente de lutar pela transformação deste estado geral. Que
cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma
renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e
abatidas pelas provações rudes, encontrem em nossas Casas um clima
de paz, de otimismo e de esperança!
Que
vocês levem a nossa palavra a toda parte. Aqueles que possam fazê-lo,
transmitam-na através dos meios de comunicação, precisamos contagiar o nosso
Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o nosso
país a crescer e caminhar no rumo do progresso. São essas forças que impelem o
indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e
capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor.
Meus irmãos, o mundo não é uma nau à
matroca. Nós sabemos que “Jesus está no leme” e que não iremos soçobrar. Basta
de dúvidas e incertezas que somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho.
Sejamos solidários sim com a dor de nosso
próximo. Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o dever
indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o esclarecimento que a Doutrina
Espírita proporciona. Mas que também a
solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho
abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos
almejado.
E não esqueçamos de que, se o Brasil
“é o coração do mundo”, somente será a “pátria do Evangelho” se este Evangelho
estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós.
Eurípedes Barsanulfo
(Psicografada
pela médium Suely Caldas Schubert, em 14 de setembro de 1983,
no Centro
Espírita Ivon Costa, em Juiz de Fora, MG)
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Suave convite
Nos tempos
modernos, torna-se cada vez mais frequente o surgimento de transtornos
emocionais e diversos tipos de fobias e angústias sociais.
Isso demonstra
o grau de infelicidade de muitas criaturas.
Tem sido comum
a alma humana buscar o alento e apoio nas coisas materiais ou nas pessoas.
Viagens, compras, jogos de azar, entrega às fartas mesas e à embriaguez, férias prolongadas – tudo constitui um caminho comum na busca incessante de se equilibrar emocionalmente.
A desilusão é
certa quando se busca o alívio em algo material.
Com o tempo,
tudo isso leva ao enfado e ao descontentamento.
As amizades,
quando não são sinceras, se esvaem com o tempo.
As variadas
terapias que temos à disposição, muitas vezes não trazem o resultado que o
indivíduo busca.
* * *
Jesus, nosso
celeste Amigo, nos convida à Sua companhia para que tenhamos o amenizar das
dores. A proposta do Mestre é a do auxílio incessante. Vinde a mim... que eu vos aliviarei.
Não existe a
promessa de que o problema será retirado da vida de cada pessoa, pois todos têm
que resgatar o que devem perante a lei de Deus.
Mas Ele nos
oferece a certeza de que está sempre conosco, iluminando nossos caminhos, para
que nos sintamos fortalecidos ao enfrentar as dificuldades.
Com Jesus
Cristo temos o discernimento para entender que ninguém se acha no mundo sem
nobres objetivos.
No quadro de
todas as lutas humanas, a ajuda de Jesus é essencial para a conquista da
harmonia física, mental e espiritual.
Poucos de nós
paramos para meditar no verdadeiro papel do Cristo na vida de cada um.
Se permitirmos
que Ele se mantenha vivo em nossos corações, alcançaremos com mais facilidade a
coerência e a lucidez nas atitudes e nos sentimentos.
Jesus
prossegue socorrendo a pequenez humana e, nos dias de insegurança, Ele
representa para nós um foco de luz.
Faz o convite
diário a todas as criaturas, sem distinção e, com certeza, nos aguarda de
braços abertos, cheio de esperança de que busquemos conhecê-lO e aprendamos a
amá-lO com os nossos mais sinceros sentimentos.
* * *
O apoio do
Cristo é de importância capital para cada um e para todos nós.
Se, por um
lado, Ele não retira o fardo da quota das nossas responsabilidades, por outro,
jamais nos deixa à míngua da Sua luminosa presença, o que será sempre garantia
de fortalecimento para o enfrentamento da asperidade.
O Cristo é,
assim, para nós, a fonte do ansiado alívio para todos os tormentos, para todas
as lutas e dores, impulsionando-nos para que aprendamos a solucionar
intrincados enigmas por meio da nossa comunhão com os Seus ensinos.
Não apenas nas
quadras de aperto e infelicidade, mas, também, quando tudo nos sorri, quando o
sol brilha sobre as nossas estradas, pois esse é o melhor tempo de fixarmos o
aprendizado para os tempos de invernia.
Busque-O, você também, em cada dia da sua vida, com alegria interior, instalando em si mesmo os prenúncios da paz que o vacinará contra os maus tempos da alma, dando-lhe resistência para facear, com bom ânimo, todo e qualquer testemunho pelo qual tenha que passar.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3, do livro Quem é o Cristo,pelo Espírito Francisco de Paula Vítor,psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
59ª SEMANA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA
Com o tema Central "Responsabilidades Ante a Era Nova", acontecerá no período de 02 a 09 de Setembro de 2012, no Centro de Convenções Divaldo Franco, a 59ª SEMANA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA.
O evento que se constitui em momento de profunda espiritualidade mobiliza caravanas de todo o país para um encontro que celebra a fraternidade e o amor entre os homens e os Espíritos, sob a inspiração dos nobres ensinos transmitidos à Terra pelos Espíritos Superiores e codificados por Allan Kardec, pseudônimo adotado pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail.
O tema será desenvolvido através de palestras e seminários, contando com a participação do médium Divaldo Franco.
O evento que se constitui em momento de profunda espiritualidade mobiliza caravanas de todo o país para um encontro que celebra a fraternidade e o amor entre os homens e os Espíritos, sob a inspiração dos nobres ensinos transmitidos à Terra pelos Espíritos Superiores e codificados por Allan Kardec, pseudônimo adotado pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail.
O tema será desenvolvido através de palestras e seminários, contando com a participação do médium Divaldo Franco.
sábado, 4 de agosto de 2012
Projeto de Apadrinhamento Escolar - Mais Criança na Escola
Mais Criança na Escola. Com o objetivo de alfabetizar um número cada vez mais crescente de crianças, a Sociedade Espírita Fraternidade está construindo uma rede Solidária de Amigos. Conheça o Remanso Fraterno, a obra social da Sociedade Espírita Fraternidade, a Casa do nosso Raul Teixeira.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Notícias de Raul
Raul evolui muito bem com seu
tratamento. A fisioterapia é diária e a fonoaudiologia, três vezes por semana. A
fala de Raul continua progredindo de maneira muito animadora. Na sua última
consulta com categorizado Neurologista de Niterói, seu médico, este ficou muito
feliz com a sua evolução ao identificar significativa melhoria nos movimentos
do braço e da mão direita.
Por ora sua rotina diária está
concentrada no tratamento.
Raul tem recebido convites para
estar presente em várias homenagens que nossos confrades muito carinhosamente
oferecem, mas neste momento do tratamento ele não está em condições de viajar e
interromper a rotina imposta pelo tratamento, que o leva a necessitar de
repouso físico e mental.
Esclarecemos que a recusa aos
convites acima mencionados e às solicitações de visitas, perfeitamente
compreensíveis da parte dos amigos que lhe desejam o melhor, se dá tão somente
para resguardar o próprio Raul e permitir a continuidade do tratamento sempre
muito intenso e que requer exames periódicos, que exigem seu deslocamento até as
clínicas especializadas.
Sempre que possível, as saudações
fraternas são transmitidas e ele próprio toma conhecimento das homenagens que
lhe são prestadas pela comunidade espírita, o que o deixa sempre muito
sensibilizado e agradecido.
Seu estado de espírito, como
sempre, é excelente, mantendo seu jovial bom-humor e jovialidade.
Agradecemos pelas preces
continuadas em favor do valoroso amigo.
Fraternalmente,
Diretoria da Sociedade Espírita
Fraternidade.
Errata
Errata é uma ferramenta valiosa para compensar algum escorregão que
passou pelo processo de impressão.
Podemos encontrar essas correções tipográficas em livros, manuais ou
outras publicações.
Geralmente a errata é impressa nas páginas finais da obra ou em folha
separada.
Tais correções e outras que venham a ser descobertas serão incorporadas
à obra numa edição posterior, à qual se costuma incluir o subtítulo: edição
revista e corrigida.
Pensando em nossa vida, nos indagamos se não seria interessante que
pudéssemos fazer algumas erratas.
Quando falamos algo de forma indevida, indelicada, como apreciaríamos
poder apontar: onde se ouviu de tal forma, por favor, entenda-se dessa outra.
Quando um amigo nos vem relatar suas dores e, atarefados em demasia, não
lhe damos maior atenção, como seria importante se pudéssemos estabelecer a
errata:
Desconsidere o momento em que fui desatencioso com você e, por
gentileza, considere que eu me importo com o que lhe acontece. Posso visitá-lo?
Algumas pessoas dizem que na vida as coisas não acontecem assim, que não
dá para ficar elaborando errata a cada falha cometida.
Elas têm razão, pois algumas das nossas falhas somente as percebemos
quando é tarde demais, quando não se pode mais fazer o ajuste.
Recordamos daquele pai que fica imerso em negócios e mais negócios, sem
tempo para seus filhos.
Quando a filha o convida para ensaiar uns passos de dança, no parque,
ele se esquiva, com a desculpa de que é ridículo o que ela propõe.
Ela é uma criança, cheia de fantasia. Para ela, o parque é um salão de
festas, a música que toca no aparelho de cd é uma grande orquestra.
E ela dança só, enquanto o pai simplesmente lhe observa a graciosidade
dos movimentos de menina.
Mas, depois, quando ela adoece e parte para a outra vida, de forma
rápida, ele recorda que poderia tê-la tido nos braços mais tempo, que poderia
ter brincado mais, ter-lhe dado mais atenção.
Como ele apreciaria poder fazer a errata: Naquele dia, quando eu
disse que não queria dançar, entenda que eu era um tolo e desejo muito dançar
com você.
Bem disse alguém que as lágrimas mais doloridas derramadas sobre os
túmulos são as lágrimas do remorso.
Remorso de não ter estado mais presente, de não ter atendido pequenas
coisas, de não ter abraçado mais, beijado mais.
Remorso de não ter demonstrado seu amor com todo vigor, sem peias, sem
tolos pudores.
* * *
Errata – ferramenta valiosa, mas não disponível em todos os lances da
nossa vida.
Com certeza, teremos possibilidade de pedir perdão, de solicitar
desculpas, de reparar faltas cometidas. Mas, nem todas.
Por vezes, a pessoa já se foi, o tempo é outro, a distância se faz
imensa.
Por tudo isso, invistamos na vida, no amor, nos relacionamentos.
Não aguardemos que o tempo se escoe e que a errata somente possa ser
feita, em nova impressão, ou seja, em uma nova reencarnação, como uma obra
reeditada, revista e corrigida.
Ajamos já.
Redação do Momento Espírita.
sábado, 21 de julho de 2012
Perfume de gratidão
Jovem e idealista, ela partiu de sua terra natal, a Suíça, para ajudar a
reconstruir a Polônia, depois da Segunda Guerra Mundial.
Ela assentou tijolos, colocou telhados, levantou paredes. Até o dia em
que um homem cortou a perna e lhe descobriram os dotes para a medicina. Aí,
junto a duas outras voluntárias, que tinham conhecimentos de medicina básica,
foi servir num improvisado posto médico.
Certa noite, em que suas colegas tinham se deslocado para atender
pessoas em outra localidade, ela ficou sozinha. Tomou o seu cobertor,
enrolou-se e deitou sob a luz das estrelas.
Nada haverá de me acordar, hoje. Estou morta de cansaço.
No entanto, um pouco depois da meia-noite, um choro de criança a
despertou. Ela pensou estar sonhando e não abriu os olhos. O choro voltou a lhe
chegar aos ouvidos.
Meio dormindo, ainda, ouviu uma voz de mulher:
Desculpe acordá-la, mas meu filho está doente. Você precisa salvá-lo.
Bastou Elisabeth olhar, de forma rápida, para o garoto de três anos para
descobrir que ele era portador de tifo.
Explicou para a mulher que não tinha remédio algum no posto. A única
coisa que podia lhe oferecer era uma xícara de chá.
A mulher cravou nela os olhos, com aquele olhar que somente as mães em
desespero possuem:
A senhora tem de salvar meu filho. Durante a guerra, nos campos de
concentração, morreram doze dos meus filhos e este nasceu lá. Ele não pode
morrer. Não agora que o pior já passou.
Elisabeth tomou uma decisão. Se aquela mulher andara tantos quilômetros
para chegar até ali, se ela vira serem mortos uma dúzia de filhos na guerra e
ainda tinha ânimo para rogar pela vida do único afeto que lhe restava, ela
merecia todos os sacrifícios.
Tomou da criança e, com a mãe, caminhou trinta quilômetros, até
encontrar um hospital. Depois de muita insistência, conseguiu que a criança
fosse internada.
Mas havia uma condição: somente depois de três semanas, elas poderiam
retornar para saber notícias. Afinal, o hospital estava cheio e os médicos
atolados de tarefas.
Elisabeth voltou para as atividades
do seu posto médico e tanto trabalho teve nas semanas seguintes, que até
esqueceu o garoto.
Certa manhã, ao despertar, encontrou ao lado do seu cobertor, um lenço
cheio de terra. Abrindo-o, viu, junto com a terra, um bilhete: Para a
pani doutora. Da senhora W. Cujo último dos treze filhos você
salvou, um pouco de terra abençoada da Polônia.
O menino estava vivo.
Um grande sorriso se abriu no rosto cansado de Elisabeth.
E ela compreendeu o que acontecera. A mulher andara mais de trinta
quilômetros até o hospital e apanhara ali o seu filho vivo.
De Lublin, levara-o de volta até o povoado onde vivia. Pegara um punhado
de terra do seu chão e tornara a andar muito para deixar, quieta, sem
perturbar, na calada da noite, o seu presente de gratidão.
Elisabeth Kübler-Ross guardou o embrulhinho de terra que se tornou para
ela o presente mais valioso que jamais recebera.
* * *
A gratidão é perfume acondicionado no frasco d’alma. As criaturas o
deixam evolar-se, de forma sutil, envolvendo aqueles a quem são gratos, numa
aura de bem-estar.
Naturalmente, ninguém realiza o bem esperando agradecimento mas, quando
a gratidão se manifesta, é como a brisa que abençoa a tarde morna com sua
presença.
Refaz corações e aumenta a disposição para novas realizações, em prol do
próximo.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 9, do livro A roda da vida, de
Elisabeth Kübler-Ross, ed. Sextante.
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