quinta-feira, 29 de março de 2012

65 Anos de Oratória (e Luz) de Divaldo Pereira Franco


Há 65 anos, exatamente no dia 27 de Março de 1947, o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco, então com 19 anos, realizava sua primeira palestra na cidade de Aracaju, Sergipe, na sede da União Espírita Sergipana.

Hoje, Divaldo Franco é um respeitado orador, conhecido tanto no Brasil como no exterior. Já realizou mais de 13.000 conferências em mais de 2.000 cidades em todo o Brasil e 64 países. Fez 7 conferências na ONU. Recebeu mais de 900 homenagens de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais. Em 2005 (30 de dezembro), recebeu o título de Embaixador da Paz no Mundo, em Genebra, na Suiça, pela Ambassade Universalle Pour la Paix

Em junho de 2008, em Paigton, no Sudoeste da Inglaterra, recebeu do monge tibetano Kelsang Pawo, da Fundação Kelsang Pawo, que se dedica a proteção de crianças em perigo em todo o mundo, o título de Embaixador da Bondade  no mundo.  

Já publicou mais de 255 livros, através de 211 autores espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais, com mais de 10 milhões de exemplares vendidos. Dessas obras, houve cerca de 80 versões para 17 idiomas e toda a renda delas proveniente, bem como, os direitos autorais, foram doados, em cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas.

Como educador, em 1952, fundou na cidade do Salvador, Bahia, a Mansão do Caminho que é um admirável complexo educacional que atende a 3.200 crianças e jovens de famílias socialmente carentes. Educou mais de 600 filhos adotivos, hoje emancipados e a maioria com família constituída. Mais de 35.000 crianças e jovens passaram até hoje pelos vários cursos e oficinas da Mansão do Caminho.

O seu exemplo de perseverança, de fé e de amor é contagiante e convida-nos a prosseguir com alegria ao encontro de Jesus.

Faz da sua vida um evangelho da paz e do amor.

Deus o abençoe, Divaldo!

(fonte: Intelítera Editora e site de Divaldo Franco)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Divaldo Franco fala sobre a Série Psicológica

Divaldo Pereira Franco, em entrevista no Programa Transição,  fala sobre diversos aspectos da condição desejada para o processo de evolução madura e segura do ser. Diz-nos que "é preciso que o indivíduo trabalhe para superar os seus conflitos, não transferindo para os outros os seus equívocos, e que quando assuma a responsabilidade pelos mesmos, eles diminuem de intensidade. Nós reencarnamos para nos reeducarmos." Enfoca a meditação, auto consciência, o amor, o autoamor, a prece. Vale a pena conferir.

Grão de mostarda


Em uma parábola, Jesus afirma que o Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem semeou no seu campo.

Embora seja a menor das sementes, ao crescer se torna a maior das plantas e faz-se uma árvore, que abriga as aves do céu.

Como sempre acontece em se tratando de parábolas, são possíveis muitas interpretações.

Uma delas reside na necessidade de se prestar atenção em questões aparentemente ínfimas.

Raras pessoas costumam pensar com seriedade a respeito da vida e dos deveres que ela lhes apresenta.

Muitos homens, investidos de importantes responsabilidades, evidenciam paixões nefastas e destruidoras, seja no campo dos sentimentos, dos negócios, da família ou das relações sociais.

Por conta dessas paixões, oferecem tristes espetáculos de conduta indigna.

As mentes desequilibradas pela irreflexão encontram-se por toda parte.

Isso evidencia um descuido com as coisas mínimas.

O coração humano muitas vezes parece um campo abandonado.

Por falta de cuidado, nele crescem ervas daninhas que, com o tempo, produzem grandes tragédias.

Todo grave desequilíbrio surge lento na rota humana.

Embora a aparente sensatez, quem de repente comete uma baixeza pensou nela durante algum tempo.

Permitiu que a idéia má crescesse, empolgasse seu coração e finalmente tomasse conta de sua vida.

O homem nunca deve esperar colheitas milagrosas.

Ele precisa amanhar a terra de seu coração e cuidar do plantio.

A semente de mostarda constitui o pensamento, a palavra e o gesto.

Muitos falam bastante em humildade, mas nunca revelam um gesto de obediência.

Contudo, ninguém jamais realizará a bondade em si se não começar a ser bom nas ocasiões mais singelas.

Alguma coisa pequenina há de ser feita, antes de ser edificada uma obra grandiosa.

Extrai-se facilmente da mensagem de Jesus que o Reino de Deus está dentro de cada um.

Portanto, é no seu íntimo que o homem deve construí-lo.

É no interior que se desenvolve o trabalho da realização Divina.

A maior floresta do mundo começou de sementes minúsculas.

O mesmo se dá com o ser humano.

Se ele se permite pequenos pensamentos infelizes e gestos indignos, caminha para a vivência de graves males.

Entretanto, pode decidir cuidar das coisas pequenas, prestar atenção no que pensa, diz e faz em seu cotidiano.

Se cuidar das coisas pequenas, crescerá em força, paz e virtudes.

É preciso semear na própria vida os ínfimos grãos da gentileza, da conversa sadia e dos hábitos dignos.

Essa pequenina semeadura com o tempo se converterá na plenitude íntima de quem possui uma larga faixa de céu no coração.

Pense nisso.


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 35 do livro Os Mensageiros, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. Em 27.03.2012.

Raul apresenta melhoras na fala e no movimento da mão

Raul continua seu tratamento, acompanhado diariamente por fisioterapeuta e fonoaudiólogo. Neste sábado, recebeu a visita de seu médico neurologista.

Nosso querido amigo apresenta melhoras graduais na fala e no movimento da mão direita. Percebe-se que ele consegue coordenar os pensamentos de forma correta, porém, a grande dificuldade consiste em transferir as ideias para as palavras articuladas. Em várias oportunidades supre esta limitação, complementando a comunicação através dos gestos.
 

Sua disposição continua muito boa. Fala das suas dificuldades com bom-humor e se mostra resignado, confiando seu destino a Providência Divina.
 

Quando a oportunidade permite, lhe são passados os abraços e votos de recuperação transmitidos pelos amigos, o que o deixa muito feliz e agradecido.

Diretoria da SEF

terça-feira, 20 de março de 2012

Cuidando do corpo


Deepak Chopra é médico formado na Índia, com especialização em Endocrinologia nos Estados Unidos, onde está radicado desde a década de setenta.
Filósofo de reputação internacional, já escreveu mais de três dezenas de livros, sendo um dos mais respeitados pensadores da atualidade.
A respeito do ser humano saudável, ele escreveu: Somos as únicas criaturas na face da Terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificadas por eles.
Um surto de depressão pode arrasar nosso sistema imunológico.
Apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
A alegria e a realização nos mantêm saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Nossas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as, de acordo com nossos pontos de vista pessoais.
Quando nos deprimimos por causa da perda de um emprego, projetamos tristeza por toda parte no corpo. A produção de neurotransmissores, por parte do cérebro, se reduz. Baixa o nível de hormônios. O ciclo de sono é interrompido.
As plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos. Os receptores neuropeptídicos, na superfície externa das células da pele, se tornam distorcidos.
E, até nossas lágrimas passam a conter traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.
Contudo, nosso perfil bioquímico é alterado, quando nos encontramos em nova posição.
A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
Assim, se desejamos saber como está nosso corpo hoje, basta que nos recordemos do que pensamos ontem.
Se desejamos saber como estará nosso corpo amanhã, será suficiente que examinemos nossos pensamentos hoje.
Abrir nosso coração para a  alegria, às coisas positivas é medida salutar. Se desejamos gozar de saúde física, principiemos a mudar nossa maneira de pensar.
Não foi por outro motivo que o Celeste Médico das nossas almas, conhecedor profundo de todas as leis que regem nosso planeta, foi pródigo em exortações como:
Não vos inquieteis, dizendo: "Que comeremos" ou "Que beberemos", ou "Que vestiremos"?
Pois estas coisas os gentios buscam. De fato, vosso Pai Celestial sabe que necessitais de todas estas coisas.
Portanto, não vos inquieteis com o amanhã, pois o amanhã se inquietará consigo mesmo! Basta a cada dia o seu mal. Com isso, recomendava que não nos deixássemos abraçar pela ansiedade.
E mais: Andai como filhos da luz.
Ora, os filhos da luz iluminam, vibram positivamente, porque luz tem a ver com tudo de bom.
Pensemos nisso e cultivemos saúde física. Afinal, necessitamos de um corpo saudável para bem atender os compromissos que nos cabem.
Que se diria de quem não cuidasse de seu instrumento de trabalho?

(Redação do Momento Espírita, com dizeres do texto Mutantes, de Deepak Chopra e dos versículos 31, 32 e 34 do cap. 6 do Evangelho de Mateus. Em 19.03.2012)

terça-feira, 13 de março de 2012

Orar! Por que?

      Almas da Terra! Quando o fragor das inquietações estiver a ponto de estraçalhar-vos; se nas encruzilhadas não souberdes o caminho a seguir e todas as rotas vos parecerem acesso a abismos; quando insuportável desesperação vos houver arrastado a conclusões infelizes que vos pareçam ser a única solução; quando os infortúnios, em vos excruciando, tenderem a tornar-vos indiferentes ao próprio sentimento - tendes o veículo da oração e dispondes do acesso à meditação remediadora! Talvez não vos sejam supressos os problemas, nem afastadas as dificuldades. No entanto, dilatareis a visão, para melhor e mais apurado discernimento; lobrigareis mais ampla compreensão da vida e das suas legítimas realidades; experimentareis a presença de forças ignotas, que vos penetrarão, vitalizando-vos; elevar-vos-eis a zonas psíquicas relevantes, donde volvereis saturados de paz, com possibilidades de prosseguirdes, não obstante quaisquer difíceis conjunturas existentes ou por existirem. Porque a prece apazigua e a meditação refaz; a oração eleva, enquanto a reflexão sustenta; o pensamento nobre, comungando com Deus, em Deus haure a vida, e dialogando, em conúbio de amor, extravasa as impurezas e se impregna com as sublimes vibrações da afetividade, que se converte em força dinâmica, para sustentar as combalidas potencialidades que, então, se soerguem e não mais desfalecem.
      Não vos arrojeis desastradamente nas valas da ira irrefreável ou nas vagas da insensatez. Antes que vos assaltem os demônios do crime, erguei-vos do caos, pensando e orando.
      Há ouvidos atentos que captarão vossos apelos e cérebros poderosos que emitirão mensagens-respostas, que não deves desconsiderar.
      Amores que vos precederam no além-túmulo vigiam e esperam por vós, amam e aguardam receptividade.
      Não vos enganeis, nem vos desespereis vãmente. Tende tento! Falai ao Pai na prece calma e silenciai para O ouvirdes através da inspiração clarificadora.
      Nada exijais. Quem ora, não impõe. Orar é abrir a alma, externar estados íntimos, refugiar-se na divina sabedoria, a fim de abastecer-se de entendimento, penetrando-se de saúde interior...
      E quando retornardes da incursão pela prece, exultai, apagando as sombrias expressões anteriores, superando as marcas das crises sofridas e espargindo alegrias, em nome da esperança que habitará em vós.
      Trabalhando pelo bem, o homem ora.
      Orando, na aflição ou na alegria, o homem trabalha. E orando conseguirá vencer toda tentação, integrar-se com plenitude no espírito da vida, que flui da Vida Abundante, com forças superiores para trabalhar e vencer.

(extraído do livro Sublime Expiação, do Espírito Victor Hugo, psicografado por Divaldo P. Franco, pág. 145. Ed. Leal)

Raul Teixeira fala sobre as virtudes e o conhecer-se a si mesmo

Nesta entrevista concedida ao Programa Transição, o nosso querido Raul Teixeira fala sobre a aquisição das virtudes, a necessidade de conhecer-se a si mesmo e sobre a influência dos pais e das mídias no desenvolvimento dos filhos.


Notícias sobre a saúde de Raul Teixeira

Raul prossegue com seu tratamento visando sua recuperação.

Está escrevendo muito bem com a mão esquerda. A mão direita se apresenta com certa rigidez, requisitando continuado tratamento fisioterápico. Ainda se comunica com limitações, embora consiga articular palavras e frases curtas.

No período do Carnaval, esteve presente, ao lado de amigos da Sociedade Espírita Fraternidade - SEF, de Niterói, jovens da Mocidade e de convidados de outras cidades, no tradicional encontro de quatro dias realizado no interior paulista, participando dos estudos realizados na parte da tarde e dos cultos, à noite. Nos períodos da manhã, rodeado pelos amigos, contava casos e as experiências vividas nas últimas semanas, usando da fala associada aos gestos, que lhe vão permitindo se comunicar.

Raul se apresenta com excelente disposição e com seu conhecido bom humor.

Sua submisssão e confiança na Vontade Divina é contagiante, deixando-nos profundamene comovidos.

Sociedade Espírita Fraternidade - SEF
29.02.2012 - Niterói-RJ

sábado, 10 de março de 2012

Entre a Terra e o Céu

Palestra com Haroldo Dutra Dias, que estudando o livro Entre a Terra e o Céu, de André Luiz,  traz conteúdos de muita reflexão para nossas vidas.
Explorando o tema da evangelização infantil, expande conceitos que ampliam nossa visão sobre a existência terrena, sobre a formação moral e educação dos sentimentos.
Diz Haroldo que "todo desejo é manancial de poder e que tudo o que você deseja virá ao seu encontro.Cada anseio que a alma manifesta encontra uma reação da própria vida, de natureza, absolutamente, similar."  Esclarece sobre saber desejar e saber satisfazer os desejos sem causar mal aos semelhantes, e saber entender que ninguém tem primazia sobre os outros na satisfação dos desejos.
Esclarece, também, que "ninguém renova se não parar de olhar para trás"; que o Evangelho é um processo de educação das emoções, e que não há como haver educação, sem o Evangelho.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Pai, eu estou observando você


Pai...
Você não sabe disto agora... mas eu estou observando você.
Observando as coisas que você faz. Observando como você trata as pessoas.
O modo como você trata a mim, a minha mãe e a minha irmã.
O modo como você vive está tendo um grande impacto em mim.
Quando chegar a minha hora de escolher uma profissão,
e prover minha família, a sua ética no trabalho estará na minha mente.
O tempo que você passa comigo, mesmo que fazendo algo bobo, fará com que eu me sinta mais confiante.
Haverá momento em minha vida, em que lutarei com minha integridade e, talvez, não esteja certo do que fazer.
Mas me recordarei de como você defendia aquilo que era correto, mesmo quando você podia ter olhado para o outro lado.
Algumas das escolhas que você está fazendo, eu também farei.
Por favor, não tenha medo de me mostrar seus fracassos,
de mostrar os seus erros. Eu aprenderei com eles.
Pai, você está ouvindo? Eu estou observando você...
Observando se você crê realmente naquilo que fala sobre Deus.
Eu preciso da sua ajuda para me mostrar o caminho.
Mostrar-me como viver uma vida que não é segura. Mas é boa!
Eu estou observando, pai. Todos os dias.
Você está me ensinando como viver... Ainda que não saiba disso.
*   *   *
O exemplo é fundamental no processo de aprendizado de qualquer ser humano, sobretudo no seu período infantil.
As referências que o filho tem em casa, daqueles que são seus tutores na nova vida, serão determinantes para a moldagem de seu caráter.
Há uma tendência, perfeitamente natural, de repetirmos a conduta de nossos pais.
A influência é tão forte, que extrapola a parecença comportamental e se estende até a semelhança dos gestos, da maneira de falar, de organizar ideias, etc...
São esses referenciais de conduta que irão ser confrontados, já a partir da primeira infância, com tudo aquilo que a alma imortal traz em sua bagagem milenar.
Se as referências forem positivas, há uma chance muito maior de que o filho venha a obter sucesso em sua nova jornada.
Por isso, pais e mães, muito cuidado com o que estamos passando aos nossos filhos.
Não só através de palavras, de discursos, mas sobretudo através de nossa conduta.
Tudo que apresentarmos como normal na vida no lar, tende a se normalizar na vida da criança.
Os filhos estão nos observando sempre e construindo, em cada momento ao nosso lado, seu sucesso ou infelicidade futuros.
Todos ganhamos quando passamos a vigiar nossa maneira de agir no mundo: os filhos, pois terão referencial seguro, maduro. Os pais, pois conseguem a motivação que lhes faltava para se autotransformarem.
A oportunidade da convivência familiar é única. Aproveitemos com sabedoria.

Redação do Momento Espírita com base em texto extraído de
vídeo encontrado na Internet, sem menção a autor.
Em 06.03.2012.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Amor que não acaba


Até que ponto vai a capacidade de amar do ser humano? Quanto tempo dura o amor?

Um poeta da música disse, certa vez, que o amor é eterno enquanto dure.

E todos os desiludidos, os traídos e abandonados têm impressões muito próprias a respeito do amor, onde a tônica principal é de que amor eterno não existe.

Contradizendo tudo isso, alguns fatos, que a mídia televisiva ou impressa nos traz, afirmam que o amor verdadeiro é uma sinfonia inigualável.

Foi com esse sentimento que Chris Medina, um rapaz de vinte e sete anos, se apresentou em um programa de talentos, cantando uma música de sua autoria.

Os versos diziam mais ou menos assim:

Onde quer que você esteja, estou perto. Em qualquer lugar que você vá, eu estarei lá.

Toda vez que sussurrar meu nome, você verá como mantenho cada promessa. Que tipo de cara eu seria se fosse embora, quando você mais precisasse de mim?

O que são palavras se você realmente não acredita nelas quando as diz? Se são apenas para os bons momentos, então elas nada são.

Quando há amor, se diz em voz alta e as palavras não vão embora. Elas vivem mesmo quando partimos.

Eu sei que um anjo foi enviado apenas para mim. Sei que devo estar onde estou. E vou permanecer ao seu lado esta noite.

Nunca partiria quando você mais precisa de mim.

Vou manter meu anjo perto para sempre.

Ele não conseguiu vencer todas as etapas do concurso, sendo eliminado, em determinada fase, mas sua história levou às lágrimas os jurados e o público presente.

Porque a sua composição retrata exatamente o seu drama e sua decisão pessoal. É uma verdadeira declaração de amor.

Ele estava noivo e há dois anos pediu em casamento Juliana Ramos. A jovem bela, entusiasta. Formavam um casal primoroso.

Dois meses antes do casamento, no dia dois de outubro de 2009, o carro de Juliana foi atingido por um caminhão. Ela quase não sobreviveu.

Uma grave fratura no crânio desfigurou seu rosto e a transformou em uma mulher com muitas limitações físicas.

Foi-se a beleza, a agilidade, o sorriso fácil, as caminhadas, a dança, a alegria de todas as horas.

Ele permaneceu ao lado dela. Leva-a consigo para onde vá. E faz shows para arrecadar fundos para o tratamento de que ela necessita.

E isso ele externaliza cantando e agindo.
*   *   *
Quando se ama a beleza e ela se vai, o amor acaba. Quando se amam as formas perfeitas, a plástica, as linhas harmônicas do corpo e tudo isso se vai, o amor também se esvai.

Quando se amam aparências e outra realidade se apresenta, o amor acaba.

Quando se ama a transitoriedade, o amor fenece quando as situações se alteram.

Mas, quando se ama a essência, nada diminui o sentimento.

Esse amor é companheiro, solidário, se esmera para que o outro se sinta bem, seja feliz.

A sua é a preocupação de fazer a felicidade do outro.

Amor assim se perpetua no tempo, independente da soma dos anos, da multiplicação das rugas ou da diminuição da agilidade.

É o amor que sabe envelhecer junto e quanto mais passa o tempo, mais se solidifica.

Redação do Momento Espírita, com base em fato.
Em 27.02.2012.