quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

ANO NOVO

imagem: google ovek.jpg
Serão novos os anos que passam, os séculos e os milênios que se sucedem na ampulheta do tempo?
Não são. O tempo, qual o concebemos, não passa de uma ilusão. Não há tempos novos, nem tempos velhos. O tempo é sempre o mesmo, porque o tempo é a eternidade. Todas as mudanças que constatamos em nós e em torno de nós, são produto da transformação da matéria. Esta, realmente, passa por constantes modificações. A mutabilidade é inerente à matéria e não ao tempo.
A matéria é volúvel como as ondas e instável como as nuvens que se movimentam no espaço assumindo variadas conformações que se sucedem numa instabilidade constante.
O nosso envelhecimento não é obra do tempo como costumamos dizer. É a matéria que se vai transformando desde que entramos no cenário terreno. Nascemos, crescemos, atingimos as cumeadas do desenvolvimento compatível com a natureza do nosso corpo. Após esse ciclo, as mudanças tornam-se menos rápidas. Há como que ligeiro repouso. Depois, segue-se a involução, isto é, o curso descendente que nos leva à velhice, à decadência e à morte, quando esta não intervém acidentalmente, pelas moléstias, cortando o fio da existência em qualquer de suas fases.
Todos esses acontecimentos nada têm que ver com o tempo. Trata-se de manifestações da evolução da matéria organizada, vitalizada e acionada pela influência do Espírito.
O Espírito é tudo. Por ele, e para ele, é que as moléculas se agrupam, se associam, tomando forma, neste ou naquele meio, na Terra ou em outras infinitas moradas da casa do Pai, que é o Universo.
Na eternidade e na imensidade incomensurável do espaço, o Espírito se agita procurando realizar o senso da Vida, que é a evolução. Para consumá-la percorre as incontáveis terras do céu. Veste e despe centenares de indumentos, assumindo milhares de formas e aspectos.
A matéria é seu instrumento, é o meio através do qual ele consegue a sua ascensão ininterrupta.
Nada significam, portanto, os anos que passam e os anos que despontam nos calendários humanos. O importante na vida do Espírito são as arrancadas para a frente, são as etapas vencidas, o saber adquirido através da experiência, e as virtudes conquistadas pela dor e pelo amor. O que denominamos – passado – é apenas a lembrança de condições inferiores por onde já transitamos. De outra sorte - o futuro não é mais que a esperança que nutrimos de alcançar um estado melhor. O presente eterno eis a realidade.
Encaremos assim o tempo e, particularmente, o ano novo que se inicia. Façamos o propósito de alcançar no seu transcurso a maior soma possível de aperfeiçoamento.
É o que, de coração, desejamos aos nossos leitores.


Vinícius./Na Seara do Mestre.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

CONSTRUINDO A PAZ

imagem: google.
A necessidade de paz em nossa civilização é constatada por todos os estudos referentes ao tema. A Organização das Nações Unidas aprovou orientações sobre a Arte de Viver em Paz. As religiões desde suas origens proclamam a importância de se cultivar a paz. Os pesquisadores em saúde mostram que a promoção do bem-estar biopsicoespiritual depende dos estados emocionais e a vivência da paz previne doenças. Entre os filósofos dos valores humanos há uma apologia às virtudes e qualidades que expressam a paz. Em muitas produções artísticas a paz aparece em versos e prosa como componente da felicidade.
Apesar disso o panorama do mundo continua dominado pela violência, pela destruição, pelos conflitos que adentram a psique humana e se amplificam em lutas interexistenciais bem identificadas nos arraiais mediúnicos.
A influência renovadora da civilização pelo pacifismo já foi documentada em vários episódios da história humana. Constatamos que podemos multiplicar tais eventos e potencializar a vivência da paz utilizando-nos dos recursos da meditação, da irradiação espiritual, da criação de redes psíquicas de reflexão, da emulação de ações e condutas pacíficas no cotidiano. Assim estaremos contribuindo para a elevação das condições espirituais da sociedade e melhorando nossas relações interpessoais.
A paz do mundo depende da paz gerada por cada pessoa em sua zona de influência.


André Luiz Peixinho - Diretor Presidente da FEEB

(http://feeb.org.br/agentes-da-paz/) 

terça-feira, 5 de maio de 2015

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lançamento: A Trajetória de Um dos Maiores Médiuns de Todos os Tempos



 
























Divaldo Franco em São Paulo: uma noite de emoção, beleza e alegria.

Na noite da última segunda-feira, 23 de fevereiro, o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco esteve em São Paulo para o lançamento do livro “Divaldo Franco – A Trajetória de Um Dos Maiores Médiuns de Todos os Tempos”, de autoria da jornalista Ana Landi. A obra constitui-se a primeira biografia jornalística sobre o espírita baiano, reconhecido como o maior divulgador do Espiritismo no mundo.

O lançam
ento ocorreu na Livraria Saraiva do Shopping Pátio Paulista. Os autógrafos iniciaram-se às 18h, mas a fila começou a se formar antes mesmo das 16h e durante praticamente todo o evento estendeu-se para fora das dependências da loja. O tempo médio de espera para se conseguir o autógrafo foi de 2 horas.

Embora o livro retratasse a vida e a obra de um espírita, o público presente era bem diverso: além dos espíritas, pessoas de outras religiões, simpatizantes e mesmo os que se declararam não religiosos fizeram questão de conhecer o médium de perto, apertar-lhe a mão, ter um breve contato. As motivações para estarem ali eram variadas, mas havia algo em comum entre todas: o sentimento de profundo respeito e admiração pelo biografado. Apesar do longo período de espera na fila, o clima era de alegria; nenhum tumulto, nenhuma reclamação. Conforme muitos afirmaram, tal estado era o resultado das elevadas vibrações espirituais no ambiente pela presença de Divaldo Franco. Os que aguardavam, acabaram aproveitando o tempo para ler a obra ou para fazer novas amizades.

O lançamento bateu recorde de número de livros vendidos e autógrafos dados. Durante praticamente 4 horas ininterruptas, o médium espírita atendeu, uma a uma, mais de mil pessoas e autografou 2600 livros, a todos oferecendo um sorriso, um aperto de mão e palavras de consolo, estímulo e iluminação, sem apresentar nenhum cansaço. Adultos, crianças e uma muito significativa quantidade de jovens puderam desfrutar de instantes de contato com o humanista e líder religioso. A emoção era visível em todos os que se aproximavam do médium. Muitos choravam; outros mal podiam articular palavras, com a voz embargada; alguns tremiam, pela comoção. Era inegável que a simples presença dele provocava nas pessoas profundas emoções, sensibilizando-as. Algumas pessoas relataram ter recebido pela mediunidade de Divaldo Franco breves orientações e mensagens de conforto, fenômenos que ocorreram espontânea e discretamente, sem nenhum alarde ou exibicionismo.

A autora, Ana Landi, sempre ao lado de Divaldo e externando grande simpatia, também autografou os livros e cumprimentou a todos. Os direitos autorais foram integralmente doados em cartório para a instituição sócio-educativa “Mansão do Caminho”, criada por Divaldo na cidade de Salvador (BA), há mais de 60 anos.

Todos os que adquiriram o livro, receberam também um DVD institucional da “Mansão do Caminho” e uma garrafinha de água personalizada.

A parceria perfeita entre biógrafa e biografado resultou em um excelente trabalho literário e um evento de grande estilo, profunda harmonia e muita alegria, que surpreendeu positivamente a todos. Indiscutivelmente, um sucesso!

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos:Facebook: Jorge Moehlecke

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Maior médium em atividade no Brasil abre sala dos espíritos ao Fantástico


Divaldo Franco no Fantástico do próximo domingo.


O maior médium em atividade no Brasil abre a sala dos espíritos para o Fantástico. Pela primeira vez, Divaldo Franco autoriza uma equipe de televisão a gravar uma sessão mediúnica completa e psicografa diante da câmera.

Considerado por muitos o sucessor de Chico Xavier, o médium diz que está terminando sua missão.

A venda dos livros psicografados ajuda a manter uma obra social que atende 3,5 mil crianças por dia.

Fonte: G1

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Carnaval

Artigo de Divaldo Franco, publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 12-02-2015

São muito discutidas as origens do Carnaval. Para alguns historiadores, foram os gregos que o iniciaram por volta dos séculos sétimo e sexto a.C, como sendo a maneira de expressar-se gratidão aos deuses pelas colheitas pródigas. Outros informam que é um renascimento das saturnais, que eram celebradas em Roma, em dezembro... Por fim, existem aqueles que afirmam que foi criação da Igreja Católica por volta de 590 a.C. e tornada oficial a partir do século XI, quarenta dias antes da Quaresma... Por sua vez, a palavra deriva-se de Carnis valles (prazeres da carne) ou ainda, segundo uma tradição, é o resultado do adágio Carne nada vale, formada pela primeira sílaba de cada palavra.

O carnaval, porém, conforme o conhecemos hoje, ter-se-ia originado na sociedade vitoriana, especialmente em Paris, donde se transferiu para muitos países, chegando ao Brasil-império através das grotescas atitudes do entrudo, com adoção de hábitos e costumes locais. Sendo uma festa popular, hoje manipulada pela mídia e objetivando resultados econômicos pelo número de empregos que proporciona, apresenta-se com uma face distorcida e perversa. Em razão dos conflitos que dominam a sociedade, torna-se um momento muito especial para o deboche, a degradação moral, a perversão sexual, a usança de drogas ilícitas e os crimes mais diversos.

A festa é tumultuada, excitante, pelos quadros da nudez e do erotismo, das facilidades para as perversões, já que a “carne nada vale”, vindo os seus lastimáveis resultados pouco depois: gravidez indesejada terminando em abortos, enfermidades sexualmente transmissíveis, transtornos de conduta emocional, frustrações profundas. Não é o carnaval, em si mesmo, um fator de degeneração moral, social e espiritual, mas a oportunidade que faculta aos atormentados para exporem as suas feridas morais. Aproveita-te desses dias para renovar-te espiritualmente, para que possas espairecer e descansar, porque a carne vale muito no teu processo de evolução.
DIVALDO P. FRANCO
Divaldo Franco escreve na quinta-feira, quinzenalmente.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Convite à Paz

Joanna de Ângelis
imagem: oásis.adoracaosemlimite.wordpress.com


"A paz vos deixo, a minha paz vos dou." (João: 14-27.)

Estrugem conflitos quais fogos de artifício que apresentam os pavios acesos, e, espalhados espocam, gerando tumulto e alucinação.

Revoltas injustificáveis geram animosidades i procedentes, que se espalham mefíticas intoxicando quantos se encontram no raio de ação.

Expectativas funestas que resultam do pessimismo contumaz, nutrido por mensageiros do equívoco, enredando incautos em corrente contínua de desesperados.

Exaltação por nada flui de todos os lados, passando a energia de alta tensão que descarrega cólera e ira em elevada voltagem que fulmina a curto como a longo prazo.

Ansiedades pela aquisição de valores sem valor real produzem contínua perturbação que afeta o sistema emocional, dando curso a insidiosas enfermidades de consequências funestas.

e outras poderosas constrições produzidas pela invigilância de cada um, afligindo de fora para dentro como de dentro para fora, sem ensejar momentos de paz, de asserenamento, de renovação...

...E conflitos do homem em si mesmo, conflitos do lar, conflitos do trabalho, conflitos da comunidade redundando em guerras de extermínio entre os povos como decorrência das lutas irreprimidas e descontroladas em cada criatura e de cada criatura em relação ao próximo.

E é fácil a conquista da paz!

Basta que não ambiciones em demasia, que corrijas os ângulos da observação da vida, que ames e perdoes, que te entregues às mãos de Deus que cuida das "aves do céu" e dos "lírios do campo" e que, por fim, cumpras fielmente com os teus deveres.

Ninguém está em regime de exceção como pessoa alguma se encontra em abandono, em situação nenhuma, na Terra ou fora dela.

Realiza o teu oásis interior e não te escravizes às coisas insignificantes; antes, luta com as armas da paciência e da confiança a fim de conquistares esse tesouro incomparável que é a paz.


(livro: Convites da Vida. Psicografia de Divaldo Pereira Franco. Editora Leal.)