sábado, 3 de dezembro de 2016

TRAGÉDIAS COLETIVAS

Divaldo Franco
Professor, médium e conferencista
imagem:http://4.bp.blogspot.com/

Constantemente a humanidade é surpreendida por tragédias coletivas. Desde os fenômenos sísmicos às guerras, aos acidentes de várias ordens, demonstrando a fragilidade do ser humano ante as forças da natureza e as suas próprias paixões, que, amiúde, somos convidados a reflexionar em torno da transitoriedade carnal e sobre a continuidade da vida em outra dimensão.

Há poucos dias, um desastre aéreo de lamentáveis consequências feriu dezenas de famílias, ceifando vidas juvenis em plena busca da felicidade. Desejamos referir-nos ao acidente que arrebatou 71 vidas, especialmente de chapecoenses, deixando aflições inomináveis em muitos familiares e amigos.

Os conceitos filosóficos do materialismo diante do infortúnio não conseguem acalmar as ansiedades e as dores dos sentimentos vitimados pelas ocorrências infelizes do cotidiano, provocando, não raro, revolta e desespero.

Algumas correntes religiosas despreparadas para o enfrentamento dos desafios afligentes que ferem a humanidade simplificam a maneira de os encarar, transferindo para a “vontade de Deus” todas as ocorrências nefastas, sem que, igualmente, com algumas exceções, logrem o conforto moral e a esperança nas suas vítimas.

Ao Espiritismo cabe a tarefa urgente de demonstrar que a criatura humana é autora do próprio destino através dos atos que realiza.

A Divindade estabelece leis morais que atuam nas existências, com a mesma severidade que aqueloutras que regem o Universo e são inalteradas.

Embora Deus seja amor, o dever e o equilíbrio são expressões desse incomparável amor pelas criaturas.

O sofrimento não é um ato punitivo da Divindade, mas uma resposta da Vida ao comportamento malsão de quem se permite desrespeito aos supremos códigos.

Por intermédio da reencarnação o Espiritismo explica a lógica de acontecimentos tão funestos.

No caso em tópico, segundo a Imprensa, a Anac havia proibido a viagem programada, mas a fatalidade conseguiu uma maneira de atender ao determinismo cármico, mediante o aluguel de uma outra aeronave boliviana. Alguns sobreviventes e outros, que não puderam viajar por uma ou outra razão, foram poupados da terrível provação, por não fazerem parte do grupo comprometido com as Leis divinas.

Provavelmente essas vítimas resgataram antigo débito moral no seu processo evolutivo e foram reunidas para o ressarcimento coletivo, conforme a responsabilidade do conjunto em algum desmando anterior, de existência pregressa.

Hoje, no mundo espiritual, na condição de vítimas das circunstâncias de que não são responsáveis, encontram-se amparados por Espíritos nobres, que os auxiliarão a encontrar a plenitude. Aos seus familiares e amigos, apresentamos a nossa solidariedade.

(Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 1-12-2016).

segunda-feira, 2 de maio de 2016

VÍDEOS DAS PALESTRAS DO XVI & XI ENCONTROS ESPÍRITAS SEJA E CAMINHO DE LUZ




DIA 14.04.2016 - RICARDO FERREIRA - A LEI DE AMOR - O NOVO MANDAMENTO



DIA 15.04.2016 - CRISTIANE LENZI BEIRA - JOANNA DE ÂNGELIS E A EXCELÊNCIA DO AMOR



DIA 16.04.2016 - CRISTIANE LENZI BEIRA - EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO - CAMINHO PARA O PROGRESSO MORAL



DIA 16.04.2016 - VINICIUS LARA - POR QUE SOFREMOS? UM ESTUDO SOBRE OS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA



DIA 17.04.2016 - VINICIUS LARA - A EVANGELIZAÇÃO INFANTOJUVENIL SEGUNDO O EVANGELHO



DIA 17.04.2016 - FLÁVIO SOUZA DOS SANTOS - JESUS, O MESTRE DO AMOR

domingo, 14 de fevereiro de 2016

PARA O REINO DE DEUS

imagem: Google.
Certamente, Jesus esteve, está e estará sempre conosco, no levantamento do Reino de Deus, e por isso mesmo, urge reconhecer que, para isso, ele não nos reclama demonstrações de heroísmo ou espetáculos de grandeza.
Tudo em semelhante edificação é compreensível e simples, mas, por esta razão, o Mestre espera que as nossas tarefas compreensíveis e simples sejam cumpridas por nós, em regime de esforço máximo, a fim de que venhamos a colaborar na fundação da estrutura eterna.
Para que atinjamos, no mundo, o Reino de Deus, não nos pede o Senhor peregrinações de sacrifício a regiões particulares; espera, no entanto, que demonstremos coragem suficiente para viver, dia por dia, no exato cumprimento de nossos deveres, na viagem difícil da reencarnação.
Não exige nos diplomemos nos preceitos gramaticais do idioma em que desfrutamos agora o privilégio do entendimento mútuo; espera, porém, que saibamos dizer sempre a palavra equilibrada e reconfortante, em auxílio de nossos companheiros da humanidade.
Não nos obriga à renúncia dos bens terrenos; espera, todavia, que nos dediquemos a administrá-los sensatamente, empregando as sobras possíveis no socorro aos irmãos em penúria.
Não nos impele a ginásticas especiais para o desenvolvimento prematuro de forças físicas e psíquicas; espera, entretanto, que nos esforcemos por barrar os pensamentos infelizes, dominando as nossas tendências inferiores.
Não nos solicita a perfeição moral de um dia para outro; espera, contudo, que nos disponhamos a cooperar com ele, suportando injúrias e esquecendo-as, em favor do bem comum.
Não nos determina sistemas sacrificiais de alimentação ou processos de vida incompatíveis com as nossas necessidades justas e naturais; espera, porém, que tenhamos respeito ao corpo que a lei da reencarnação nos haja emprestado, guardando fidelidade invariável aos compromissos que assumimos, uns à frente dos outros.
Não nos aconselha o afastamento da vida social, sob o pretexto de preservarmos qualidades para a glória celeste; espera, no entanto, que exerçamos bondade e paciência, perdão e amor, no trato recíproco, a fim de que, a pouco e pouco, nos certifiquemos de que todos somos irmãos perante o mesmo Pai.
Jesus não nos pede o impossível; solicita-nos apenas a colaboração e trabalho na medida de nossas possibilidades humanas, cabendo-nos, porém, observar que, se todos aguardamos ansiosamente o mundo feliz de amanhã, é preciso lembrar que, assim como um edifício se levanta da base, o Reino de Deus começa de nós.

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Alma e Coração. Lição nº 12. Página 33.